Um menino que brinca de bola
corre, apela, cola ai na esquina,
onde os carros se encruzilham
com buzinas no vácuo da pupila.
Seu lugar é o rachado de meio fio,
colorido de branco, de sem cor,
para demarcar o cantinho de pés,
onde não se atropela, se anda onde for.
Se olhar para o sol verá manchas
nos paralelepípedos da rua hostil
e alguém perguntará: o que tens?
E ele responderá: uma bola
do outro lado da rua, furada.
Tal como a bola azul, no nada.
JD, 26/06/2015.
corre, apela, cola ai na esquina,
onde os carros se encruzilham
com buzinas no vácuo da pupila.
Seu lugar é o rachado de meio fio,
colorido de branco, de sem cor,
para demarcar o cantinho de pés,
onde não se atropela, se anda onde for.
Se olhar para o sol verá manchas
nos paralelepípedos da rua hostil
e alguém perguntará: o que tens?
E ele responderá: uma bola
do outro lado da rua, furada.
Tal como a bola azul, no nada.
JD, 26/06/2015.
Comentários
Postar um comentário