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Mostrando postagens de setembro, 2010

Intimidade entre Música e Cueca

Escutar música é o mesmo que vestir cueca. Cada um tem sua gavet a de cuecas e, por m ais que sejam da mesma cor, marca, tamanho, qualidade e tenham o mesmo furin ho no rabo, cada dono tem a sua com seu “fedorzinho” próprio e guardada na sua gaveta com o pegador quebrado. Cada música tem suas particularidades e cada ouvido escuta estas pa rtic u laridade de forma peculiar e única. Assim também, a cueca tem suas características própria s e cada bunda a utiliza de um a forma, algumas deixam a calça cair e a cueca visível, outras engolem um pouco da cueca no meio do buraco... Ninguém tem as mesmas cuecas e as utiliza da mesma forma. Ninguém recebe as mesmas músicas do mesmo jeito. Ninguém troca suas cuecas por outras e nem suas música s de MPB por tecno-brega. Podemos comprar mais cuecas diferentes e mais músicas diferentes e ainda substituir as antigas, mas seremos os únicos a tê-las. O som das minhas cuecas é muito particular e a cor das minhas músicas é singular. Por isto, não

Diagnóstico - Thaís Lourenço Cruvinel

Ficha Paciente: Thaís Lourenço Cruvinel. Perfil: http://www.twitter.com/lcthais Idade: 22 anos. Cidade: Goiânia / GO. Ocupação: Acadêmica de Letras na PUC-GO. Restrições apresentadas: Incompatibilidade raivosa à erros de gramática. Prescrições: Twittar mais, escrever um blog onde possa dar seus ‘berros’ pra gente. Diagnóstico rápido: Contradição que une razão e emoção. Diagnóstico completo (para quem ousa entender): Nada mais complexo que desafiar-me a prestar o julgo sobre o que é a quebra da dicotomia entre razão e emoção. Convido a abstração e a deusa Lethes para empurrar minha sinceridade. Já com estas duas companhias posso ver na paciente, Thaís Cruvinel, uma complexidade comparada à de um planeta. Justifico por observar que não conheço ninguém mais racional, objetiva e coerente e, ao mesmo tempo e inexplicavelmente, tão emocional, fraterna e virtuosa. Estas últimas características só me foram perceptíveis com o auxílio de outro Deus amigo, o Cronos. Há o

O faro do escrevedor refém

Oco entoa eco Passeio de marreco Longe do prego Sossego Largada ao meio dia Marchada arrepia Chegada idolatria O pódio se fazia O faro vem Porque depois da meia-noite Passa um trem Trem de não sei quem O texto sai na folha Vem da escolha Da ponta da caneta Sobre carros ou lambreta Faro se contém Porque depois da meia-noite Passa um trem Trem de não sei quem No eco do oco Depois da missa, da novela e do trem Para lá da meia-noite O faro vem Senta e escreve o refém.

Trotes do tempo

Por em marcha a vida aqui dentro e lá fora vida alegre e sofrida onde você mora? Sei não Tenho preguiça Nem tesão Nada me atiça Minha ânsia é para que chegue amanhã E eu descubra o que foi do hoje Só de ânsia, nada pela manhã