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Mostrando postagens de junho, 2014

Um momento sem existencialismo

Amo e contribuo com o ato simples das coisas que fogem ao regaço existencial, emocionando a pupila ao puxar uma lágrima lá do coração, desentupindo as veias, perfazendo o húmus do trabalho ou da ressaca - o suor ou a gordura - em matéria-prima-quase-irmã de objetivação do Ser, do Dasein. Quando um atraso, um copo quebrado, uma mancha na roupa, um furo na ceroula ou uma multigenia em crioula semente ocorre, incorre o vento que parte da borboleta para provocar um tsunami. A existência - ou o existencialismo - como rotina é tábua farpada sem velcros: sem o verniz sobre lisura nem a velha rustidão folclórica. Talha-se, porém, mandamentos em pedras, em areia, em madeira desde quando os media existem. As metáforas de aprendiz evidenciam o cobre pálido a represar ditados instintos: recalculados, racionalizados. Sofro sem silêncio o só com a voz do silêncio. Existo, para além das standnormalidades, paranóides de totem em pouca idade. A doença contagia o papel. Graças! Mas ainda há mais