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Mostrando postagens de julho, 2012

lendo João e lendo sobre Zé

Do Louvre, do love, do Wagner, do York, do 'orc', dos croques. Se soubesse escrever em outros idiomas, nem mais teria língua de tão saltitante, mas não sabendo. Por aqui passou, mas já passou mesmo, o que seria música se a habilidade dos instrumentos eu aprendesse, mas não habendo . Dos tons, meio Zé, meio Jobim, meio da padaria. Um e meio, porque o buraco no meio também faz parte do quadrado-talvez-oco. E eu diria de outro jeito, mas não dizendo (vide meu xará Guimarães Rosa). Pela flor que só nasce do que a terra sente e não do que a preta sabe, os odores que vão sem vão não nascendo a existir. O que flora aqui mostra o que não se diz: A pérola que já foi pedra cutucadora da ostra (vide Tom Zé, na Bravo! de julho/2012). Mas eu, de fato, ouvi sem saber tocar um batuque, tipo uque-uque-ticutuqui com baixo em tapst-tapst-tups-tapts depois de ler o que se Abril  sobre Tom Zé.

Gato preto

Estava a caminhar pelas ruas... ruas de qualquer lugar. Irrelevemos. ...e tropecei depois de cruzar passos com quem vinha na perpendicular. Mamonas catadas, reconheci a piscadela avermelhada do semáforo. Lá fora da casa da Índia Ferente, aplaudi otário o malabarista solitário empunhando seus trocados. Atravessei a rua, pela faixa, bom moço que sou, alegre com meu livro e minha bíblia sob a axila... cadê? Caiu. O sinal abriu. Caiu. Virei o pescoço (caiu) e vi atropelado meu livro novo, encapado com o plástico da loja de conveniências. Quanta inconveniência! Antes de sentar no chão e chorar, bebê que aprendi a ser, lembrei dos passos cruzados com outrem - o cara do título por vias da segunda linha.