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Mostrando postagens de dezembro, 2014

"Maurice": didática militante sob uma poética teatral crítica e bela

Por meia hora e pouco mais sobrou assunto entre Adriane, Jordana e eu após assistirmos "Maurice", peça da Cia. de Teatro Sala 3 , no Teatro Goiânia . Estreou dia 10, vimos dia 11 e haverá reapresentação dia 17 de dezembro de 2014. A dramaturgia trata de homossexualidade e, menos, de religião. Mas assuntamos na porta do teatro zilhões de temas com o eixo da regulação da sociedade. Uma peça que cria o continuum para tanto debate merece aprofundamento e tentarei lançar um olhar crítico sobre "Maurice". Mania de jornalista para quem sabe ser interessante para alguém, carentes que somos de críticos dramáticos. Os rostos (dos atores ou das personagens?) recepcionam o público. Início do século XX europeu, cenografia cinematográfica da literatura de E. M. Forster. O tempo é cronológico obedecendo capítulos da infância castradora e de parcas brincadeiras até os indícios de virilidade tornados descoberta homossexual e contrastes dos personagens esféricos de Maurice Hall e

FOLHAS DE ESPELHO 3,1

- Outro dia, por favor, outro dia! Solicitou-me sórdido de vontade aquele escritor de ajudas: sorria! Ele aconselhou o riso até o dia, ceifado de sol, em que finou-se seu corpo em estancada companhia... A dos grandes mudadores de mundo que bebem famosos chás doces parafeitos em primeiros segundos. Grandes heróis não dizem palavra repetitinas da terapia ou do céu... Inauguram humilde e íntima lavra. Com imã para finais felizes, olhou o espelho esfolado... ou ele esfolou-se até as raízes. Se vier outro dia, só mais outro, quem sabe de novo, de velho, umas repetitinas de viés outro... Nos terceiros quartos da casa soltou um gosto novo de vida sem riso amarelo e carai de asa. Um pleno, íntegro e cômico desintegrar de valores e cores e ele - ele se parece tanto comigo.