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Mostrando postagens de outubro, 2010

A búlgara eleita

O Brasil preferiu uma herança búlgara. Dilma Rousseff, a primeira mulher presidente do quinto maior país do mundo, governará até o ano de 2014. A campanha foi muito mais uma guerra de poderes que dialética ideológica. Sua candidatura foi uma imposição a ponto de dirigir a delegação brasileira em Copenhagen na conferência pelo clima, em que, diga-se de passagem, ela cometeu gafes e discursou incertamente, pois não era a ministra adequada à situação. Tudo isto não foi Dilma. Talvez por sorte nossa ou azar, ainda não conhecemos a mulher que elegemos. Neste segundo turno, anulei meu voto porque não podia assinar em baixo de um projeto que não conhecia (nem de outro que não concordava – PSDB). Em 2010, unicamente por causa de todo conjunto petista, atualmente a cúpula lulista, Dilma Rousseff (PT) foi eleita. Uma desconhecida que, hoje, é considerada a mulher mais poderosa do país. Ano que vem poderei dizer se me orgulho ou me envergonho de ter Dilma como a primeira mulher presidente

Estratégias sustentáveis para eventos

Por João Damasio. Originalmente publicado na REVISTA DESTACK - CLIQUE AQUI E CONFIRA. Ser sustentável agora é moda. Utilizar estratégias favoráveis ao meio ambiente pode não ser apenas questão de consciência ambiental, mas de imagem e palato social. Ao organizar um evento esperamos promover algo de nosso interesse particular, financeiro ou coletivo, e o primeiro passo para o sucesso da iniciativa é tratá-la fora de qualquer padrão. Isto é, tentar ser exclusivo, único e especial. O diferencial é a novidade e esta só se alcança com ousadia. Não há quem não tenha a preocupação com as questões ambientais, e se seu evento precisa da atenção pública, invista em métodos sustentáveis para se promover. Algumas estratégias, aliás, não demandam investimento específico, em muitos casos permitem economizar dinheiro e recursos materiais. Para exemplificar, podemos citar o uso das tecnologias virtuais na hora de divulgar um evento. A economia é imensa, chegando a reduzir os custos a zero,

Os bastardos abastados, FRINGS

Resumo Objeto: Sobre nós – Frings Rock . Trecho: Podemos dizer que são bastardos em Goiás, suas raízes simulam argentariamente o cenário paulista. Trata-se de uma banda com elaborada pegada ro ck do século XXI. Qual é, oito ou oitenta? - 80 Frings: Rock? Em Goiás, as bandas de rock remontam um cenário noventista norte-americano, banhadas pelo underground e pela música independente, ganhando ares desleixados ou intelectuais. Neste contexto, sobrevive uma banda com proposta temática teen love, a Frings . Sim, é Rock! Podemos dizer que são bastardos em Goiás, suas raízes simulam argentariamente o cenário paulista. Trata-se de uma banda com elaborada pegada r ock do século XXI . No entanto, não dá e nem precisamos dissimular sua imagem do estrelismo emocore , que também é marca deste século como terceira geração de um movimento marcado pelos black powers do jazz e pelos punks . Vamos ao ponto, o primeiro lançamento da banda, o “Sobre Nós” com cinco músicas: A

Diagnóstico - Giivago Barbosa

Ficha Paciente: Giivago Barbosa de Oliveira. Perfil: http://www.twitter.com/giivago Idade: 17 anos. Cidade: Goiânia / GO. Ocupação: Estudante. Restrições apresentadas: Gota de radicalismo motivada por convicção plena. Prescrições: Auto-moderação emocional. Diagnóstico rápido: Anacronismo criativo. Diagnóstico completo (para quem ousa entender): Caso surpreendente! Nunca avistei uma composição humana assim num jovem de dezessete anos. As dosagens de sua racionalidade são desmedidas, outro em seu lugar, seria um louco! Este garoto me parece um ser anacrônico que possui certo poder que desperta nos seus próximos a sensação inversa, sentem-se anacrônicos também. Como “He Man”, ele tem a força. Uma força incomparável. Sua presença é agente de mudanças no ambiente, quem tem olhos de ver isto é capaz de se impressionar com o campo magnético que caminha contíguo. A grande questão é saber se isto é um problema ou uma grande virtude. Detecto que são os dois ao mesmo

Para Leonardo Boff: o feminino e a política atual

O presente artigo é em resposta ao título quase homônimo publicado pelo teólogo Leonardo Boff (foto) em: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4822 “O beijo de moça governará o povo”, talho a meu significado a palavra concedida pelo poeta Marcus Minuzzi. De forma inédita no Brasil, duas mulheres protagonizam eleições presidenciais: a verde Marina Silva e a petista Dilma Rousseff. José Serra estanca politicamente nas urnas, mas não se destaca ideologicamente, porque o povo quer que o feminino governe. Serra não tem nada de feminino, por sorte dele, talvez. Leonardo Boff nos agraciou no apoio político à mulher que elegera a melhor junto a 19% do eleitorado brasileiro, Marina Silva. Neste segundo turno, o quadro não foge muito ao analítico dos Institutos de Pesquisa: José Serra (PSDB) enfrenta Dilma Rousseff (PT). E o querido teólogo, Boff toma partido pelo que talvez seja o ‘menos pior’, optando e justificando-se pelo feminino. A candidata petista será