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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Pelo poeta

Longe de ser um profetizador de dons, eu moro entre o discurso e a veia. Mas não sou nem falatório nem sangue. Entre eu e você, há todas as coisas sem as quais não seríamos. E somos. Porque as sentimos. A que tons se refere quando fala comigo? Os de sua sala? Do morro-horizonte? Da meia? Há sempre um céu sobre sua gangue. Não sou bicho apartado. O poeta pasta em tudo que há na grama, a menos que olhe as nuvens e o além.