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Mostrando postagens de março, 2011

Capital para poucos no “Falsity-Show”

Crônica jornalística escrita com Cristina Alcântara . A cinco dias da grande (?) final da 11ª edição do Big Brother Brasil, assistimos que os “heróis/sobreviventes” do jornalista e apresentador Pedro Bial receberam a banda Capital Inicial na casa exclusiva para a realização do reality-show, isolada no Projac, central de estúdios da Rede Globo em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Tão perto do final, já nos é factual que esta edição do programa anual é caracterizada por uma palavra: pouco. Pouca realidade (reality), pouco capital arrecadado em comparação com as edições anteriores, pouco Capital Inicial para poucas pessoas e pouca audiência. O BBB 11 registrou a pior média de audiência de todas as edições: 25 pontos no ibope que não se comparam aos 30 pontos do BBB 10, aos 32 do BBB 9, aos 35 do BBB 8, aos 40 do BBB 7 ou mesmo aos 44 pontos recordes atingidos nas primeiras semanas do BBB 5. Quanto à nomenclatura de reality-show, já basta. A jornalista Carolina Vergara relata na Revista

Jornalistas podem mudar o mundo?

“[...] já deu para vocês abandonarem o idealismo de mudar o mundo” – Drummond. Não este Drummond, mas “a” Drummond: minha espetacular professora Patrícia Drummond, durante a aula de Jornal Impresso no dia 22 de março. Ela se referiu ao campo jornalístico, no qual, segundo conclusões da aula, já se deve adentrar tendo ciência do conceito de empresa jornalística, afinal os veículos de comunicação são empresas privadas, antes de tudo. Caso contrário, se mantivermos o idealismo de mudar o mundo com nossos textos jornalísticos, seremos punidos com o sofrimento da desilusão. A mescla de afazeres profissionais, acadêmicos e demais atividades sociais me tapou os olhos e com a chamada da Drummond, não havia percebido que realmente já não tenho mais a pretensão de mudar o mundo com meus textos nos veículos jornalísticos. Utópico, sempre fui. Sonhador, nunca fui porque sempre os realizei e deixaram de ser sonhos. E mais uma vez encontro minha lupa desregulada: não sei medir meu tamanho no mund

Disgrael - Um espirro de literatura dark.

Loucura indecentemente próxima – a três passos ou menos. Isso me excita e me aflige. Me agrada e me dói. Me entende e destrói. Personagens fictícios se fazem reais em mim e se justificam por A mais B que estão certos e que o que eu sou é eles. Revela-se o sangue pingando da agrura de ver torcidas as atrofias de corpos sutis e desfiados; Destilados a partir de bolhas sacrais e tais quais. A culpa é minha, eu sei por que eles me dizem; eu estou a um passo da loucura. Eram três, mas dois foram-se agora. 1- Decidi dizer que é isso mesmo; 2- Escrevi. O terceiro passo é você quem dá. Me chame de louco e eu serei. Disgrael, meu nome é este mesmo. Não tem motivo, mas é a minha cara, pois lembra desgraça. Cada gole desta bebida me mata mais. Uma morte rápida para os prazeres e lenta para as dores. Se a pinga fosse ao menos amarga, nem precisava ser doce. Preciso de sentidos. Sentimentos. De pessoas por mim. Mas elas são desprezíveis e eu sou o único diferente, o único melhor. O único que não ac

CONVERSA DA MEIA NOITE com Yago Sales

Zero hora: o momento da renovação do dia. Quem não está dormindo neste horário, sabe que as CONVERSAS DA MEIA NOITE são impactantes e reveladoras. É isso o que você verá por aqui. Tudo que era para hoje e não ficou pronto (coisas do trabalho, da escola, dos relacionamentos) se resolve na meia noite (ou não). Na passagem de um dia a outro, quando não se sabe bem o que é ontem, hoje ou amanhã. A nova série do Descaradamasio , “CONVERSAS DA MEIA NOITE” (que se inicia agora) terá entrevistas ocasionais feitas à zero hora do dia. A ideia surgiu do nada numa conversa com a Brunna Duarte (ela não sabia disso), simplesmente porque comentou: "... são conversas da meia noite". Os convidados para as entrevistas... Não são convidados. São acasos da meia-noite. A meta é conversar esporadicamente durante no máximo 15 minutos. E assim será. Para abrir a série, entrevisto um novo amigo (esta foi nossa primeira conversa, realizada por meio do Messenger). “Sou um projeto de jornalista”, di