Loucura indecentemente próxima – a três passos ou menos. Isso me excita e me aflige. Me agrada e me dói. Me entende e destrói.
Personagens fictícios se fazem reais em mim e se justificam por A mais B que estão certos e que o que eu sou é eles.
Revela-se o sangue pingando da agrura de ver torcidas as atrofias de corpos sutis e desfiados; Destilados a partir de bolhas sacrais e tais quais.

Disgrael, meu nome é este mesmo. Não tem motivo, mas é a minha cara, pois lembra desgraça.
Cada gole desta bebida me mata mais. Uma morte rápida para os prazeres e lenta para as dores. Se a pinga fosse ao menos amarga, nem precisava ser doce. Preciso de sentidos. Sentimentos. De pessoas por mim. Mas elas são desprezíveis e eu sou o único diferente, o único melhor. O único que não aceita ser só uma massa de gente modelada para o sistema, para os olhares e preceitos.
Meu nome é Disgrael. Disgrael pô! E eu pensando em te falar da minha angústia. Como vi que não vai querer me entender, não vou nem começar. Você já chora com meu epílogo.
Parece um convite de layout indefinido...
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