Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2010

Desinfetante no vaso do amor

Caguei meu coração No chão Numa privada Mal amada Sem barba, com espuma Sem toalha, olha a ducha Coaduna Insere na lacuna Reinventa o ser humano Rezando ou cagando Faz a roda girar E no botão apertar Sino ressonar Descoberta vil Não vale um centil Da cagada do amor Desgardas da dor

Skate e Rock goianos: forças consolidadas pelo Noise

COBERTURA DO XVI GOIÂNIA NOISE FESTIVAL 19 de novembro Cobertura completa e postagem original na Agência de Notícias da Faculdade Araguaia . Texto: João Damasio. Edição: Vinícius Araújo. Foto: Ambiente Skate Shop A força do rock e do skate em Goiás como uma só tribo ficou mais que comprovada no último dia do 16º Goiânia Noise, 21 de novembro. Diferente dos quatro dias de festival no Centro Cultural Martin Cererê, no domingo os shows de Radiocarbono (GO), Ultravespas (GO), WxCxM (GO) e Galinha Preta (DF) foram realizados no Ambiente Skate Shop, na Avenida T-30, no setor Bueno. O espaço é bem reduzido se comparado aos outros dias, mas o público foi o mesmo, para as atrações que foram gratuitas, portanto, espaço lotado de gente bonita, bandas boas e skatistas profissionais e amadores. “A Monstro Discos e o Ambiente Skate Shop são parceiros há muito tempo, pois sou amigo do Fabrício (de Nobre), daí vem a ideia de fazer parte do festival aqui. Todas as bandas que vão tocar ho

Galinha Preta: atraso de uma hora, saldo de melhor show

A banda brasiliense surgiu em 2002 e mantém suas origens de rock simples e pesado COBERTURA DO XVI GOIÂNIA NOISE FESTIVAL 19 de novembro Cobertura completa e postagem original na Agência de Notícias da Faculdade Araguaia . Texto: João Damasio. Edição: Vinícius Araújo. Foto: Divulgação Se comparado a este show, em proporções menores obviamente, o carnaval da Bahia nunca mais poderá ser chamado de arrastão. A atração mais esperada do último dia do festival começou com atraso de uma hora. Ainda assim, a banda Galinha Preta (DF) não decepcionou nenhum pouco seu público. No início do show, o vocalista confessou: “a gente não preparou setlist, mas, e ai, o que vocês querem ouvir?” E foi assim o show inteiro, num repertório que agradou homens, mulheres, crianças, cães e até as baratas, na canção “A carta da barata”, que teatralizou o que as baratas diriam sobre seres humanos. Com o som pesado, simples e nada elaborado, a “Galinha Preta” fez vários arranjos com distorção na voz,

Ecos verdadeiros

Quarto dia do festival teve a presença da banda Ecos Falsos, que não tocou seus principais hits COBERTURA DO XVI GOIÂNIA NOISE FESTIVAL 19 de novembro Cobertura completa e postagem original na Agência de Notícias da Faculdade Araguaia . Texto: João Damásio Edição: Profa. Viviane Maia Fotos: Lara Vieira São verdadeiros os Ecos Falsos. Sem tocar hits como “Spam do Amor”, “Litania dos Pobres” e nem mesmo o grande sucesso “Bolero Matador”, a banda paulista mostrou consistência e originalidade nesta quarta noite do 16º Goiânia Noise. Ao início do show, a presença do público era tímida. No entanto, já com a primeira música - “O segredo do sucesso para a felicidade sem esforço”, que é gradativamente animada e alto astral -, a banda chamou a platéia dispersa no espaço do Martin Cererê para dentro da cúpula onde ocorria o show. O que marca a banda é sua originalidade e a interpretação ultra casual e platônica das músicas. Com caras, bocas e contorções, Gustavo Martins (voz e guitar