Já foi
chamada de Amélia.
Ela é
aquela que a tudo arrumava
e, de
costume, esquecia-se dela
...sempre a
última a sair.
Já foi
chamada de “o outro”.
Os
lacanianos a viram ser “um” também,
transcendendo
o valor de ouro,
já foi até
santa! Amém.
Já foi
chamada de balzaquiana
incompreendida,
é forte e ama.
Mesmo
pós-letras-de-funk,
aos 30,
segue bem e além.
Já foi
escrava dominada
sem voto e
sem pátria.
Hoje
comanda o país e é feliz
Guarda a
vez de bela, toda ela, todas elas...
Ah... as
mulheres!
Por João Damasio, publicado originalmente na Revistron / março.
Ah... João Damásio, como é bonita e sofrida a história de luta das mulheres neste país! E como é bom ver um jovem como você: lindo, maduro, inteligente, brilhante em tudo o que faz, reconhecendo o valor de nossa história! Um salve especial para todas as mulheres deste país!!!
ResponderExcluirEsse poema me lembra a música Mulheres de Atenas de Ney Matogrosso.
ResponderExcluirAinda existem muitas Amélias e outras tantas com competência para tal.