Aos berros de sempre, a banda comanda seu público na segunda noite do Noise
COBERTURA DO XVI GOIÂNIA NOISE FESTIVAL
19 de novembro
Cobertura completa e postagem original na Agência de Notícias da Faculdade Araguaia.
Texto: João Damásio
Edição: Profa. Viviane Maia
Fotos: Lara Vieira
COBERTURA DO XVI GOIÂNIA NOISE FESTIVAL
19 de novembro
Cobertura completa e postagem original na Agência de Notícias da Faculdade Araguaia.
Texto: João Damásio
Edição: Profa. Viviane Maia
Fotos: Lara Vieira
“Essa banda se chama Muuuuugooooo!” Quem já presenciou um show da banda Mugo, sabe como esta frase foi berrada no XVI Goiânia Noise Festival, nesta quinta-feira (18). Portas fechadas para a rápida passagem de som. Uma pequena multidão distraída à espera do show.
E, ao abrir as portas, um silêncio significando atenção pairou por cerca de um segundo. A fumaça dos cigarros esvoaçou, as cabeças focaram na mesma direção e, inevitavelmente, todo público foi empurrado para frente do palco, onde já se encontrava a banda.
E, ao abrir as portas, um silêncio significando atenção pairou por cerca de um segundo. A fumaça dos cigarros esvoaçou, as cabeças focaram na mesma direção e, inevitavelmente, todo público foi empurrado para frente do palco, onde já se encontrava a banda.
Uma das atrações mais explosivas deste festival, Mugo surgiu em 2006 e já é presença marcada nos maiores festivais independentes do país, como o Porão do Rock, Bananada, Vaca Amarela, Abril Pro Rock e o próprio Goiânia Noise.
São duas guitarras, ao comando de Lucas Henrique e Augusto Scartezini, o baixo de Gil Vieira, a bateria de André Splinter e o vocal de Pedro Cipriano. Brutalmente, a comunicação que se estabelece entre banda e público causa tremenda contigüidade, se é que alguém entende o gutural de Cipriano confundido com o zunido alucinante das duas guitarras que não param nem entre uma música e outra.
São duas guitarras, ao comando de Lucas Henrique e Augusto Scartezini, o baixo de Gil Vieira, a bateria de André Splinter e o vocal de Pedro Cipriano. Brutalmente, a comunicação que se estabelece entre banda e público causa tremenda contigüidade, se é que alguém entende o gutural de Cipriano confundido com o zunido alucinante das duas guitarras que não param nem entre uma música e outra.
Em geral, todos consideram a rápida evolução da banda. No palco, eles se entregam ao público e parecem se alimentar da energia emanada dele. Na última música do show, o vocalista convocou: “agora é a hora final do descarrego, eu quero ver vocês quebrando tudo isto aqui. É só lembrar que todo mundo tá aqui para se divertir. Caiu, ajuda a levantar.”
Esta, que foi a penúltima apresentação da noite, terminou, como sempre, com o único berro inteligível de Pedro Cipriano: “Muuuuugooooo!”
Como prometido estou aqui, rs...
ResponderExcluirSabe que li o texto e pensei: vou encontrar um deslize que comprometa sua impessoalidade em torno do assunto, mas não vi nada. Vc está se tornando um ótimo jornalista.
Quanto a banda, sei não, acho que não gostei, rs. Deve ser de muitos gritos e psicodélico de uma forma que não sou muito fã. Prefiro a Elis Regina, um U2 e Gun'N Roses, rs.
Grande Abraço.
Haha, que bom que acho o texto legal, rsrs.
ResponderExcluirRealmente, você não iria gostar desta banda, Adenevaldo. Nem o Giivago gostou. Nem sei porque eu gosto. Mas o show deles é muuuuito bom.