O Brasil preferiu uma herança búlgara. Dilma Rousseff, a primeira mulher presidente do quinto maior país do mundo, governará até o ano de 2014. A campanha foi muito mais uma guerra de poderes que dialética ideológica. Sua candidatura foi uma imposição a ponto de dirigir a delegação brasileira em Copenhagen na conferência pelo clima, em que, diga-se de passagem, ela cometeu gafes e discursou incertamente, pois não era a ministra adequada à situação. Tudo isto não foi Dilma. Talvez por sorte nossa ou azar, ainda não conhecemos a mulher que elegemos. Neste segundo turno, anulei meu voto porque não podia assinar em baixo de um projeto que não conhecia (nem de outro que não concordava – PSDB). Em 2010, unicamente por causa de todo conjunto petista, atualmente a cúpula lulista, Dilma Rousseff (PT) foi eleita. Uma desconhecida que, hoje, é considerada a mulher mais poderosa do país. Ano que vem poderei dizer se me orgulho ou me envergonho de ter Dilma como a primeira mulher presidente...