A nova base da administração goianiense é um tripé: trânsito, transporte público e inclusão digital. A informação é de Rodrigo César, Secretário de Comunicação da Prefeitura de Goiânia que concedeu entrevista à Faculdade Araguaia na última terça-feira, 08. Estão previstos 15, 20 e 40 milhões de reais em investimentos respectivamente nas três áreas.
O recurso é uma junção de esforços do governo nas esferas municipal, estadual e federal. As metas foram estabelecidas a pouco com a recente administração de Paulo Garcia (PT) em substituição ao pré-candidato ao governo do estado, Iris Rezende (PMDB). “O Paulo pegou a prefeitura estruturada”, cita Rodrigo César que já passou por três administrações na Prefeitura de Goiânia.
Ele explica que “o trânsito é caótico por falta de sensibilização das pessoas, ou seja, faltam campanhas” e estas serão realizadas “de forma intensiva em parceria entre a Secretaria de Comunicação (SECOM) e a Agência Municipal de Trânsito (AMT)”. Além disto, algumas rotatórias, dentre elas as da Avenida T-9 no setor Bueno, serão substituídas por semáforos.
Com investimentos na mesma proporção, “é inegável considerar o transporte público como prioridade”. Neste ponto Rodrigo é categórico ao analisar que “faltou poder e pressão por parte da prefeitura, que estipulou prazos que não foram cumpridos”. Ele avalia que “avançamos e acomodamos, viramos parceiros das empresas de transporte coletivo”. Para solucionar os problemas, o secretário revela que o prefeito já se reuniu duas vezes recentemente cobrando os prazos para entrega das reformas nos terminais de ônibus da cidade.
A terceira prioridade “é o xodó do Paulo (Garcia)”, a inclusão digital nas escolas em parceria com os Ministérios de Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT). A prefeitura deve comprar 90 mil laptops para crianças da rede pública de ensino. O investimento de 40 mil reais aproximadamente é “um passo para o futuro da educação” nas palavras do secretário.
Rodrigo também menciona esforços sobre diversos pontos da administração, como a saúde pública, considerada por ele “uma luta inglória” principalmente no tocante à atual problemática do crack. Por fim, Rodrigo diz acreditar que “basta ter organização, planejamento e alguém que puxe a corrente” para solucionar os problemas.
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