Quando eu era pequeno, lembro de ver a Yashira nas ruas de Palmelo. Ela era a louca e eu tinha medo dela, mas achava curioso. Uma parte de mim queria se aproximar dela, foi a parte que depois me levou a fazer curso de teatro e, quando eu atuava, eu lembrava um pouco dela e das performances que ela promovia nas ruas da cidade. Aí eu comecei a entender que era arte o que ela fazia. Mas era uma arte muito estranha, eu não achava bonito. Comecei a achar bonito quando me envolvi ativamente com movimentos ambientalistas durante uns cinco anos e vi que tudo o que ela fazia como arte era sustentável e que ela tinha uma mensagem ecológica. O ativismo dela não era pautado em um coletivo de políticas públicas como o meu, era um envolvimento por inteira. Junto, era uma causa espiritual. Eu entendi isso quando, espírita que sempre fui, tentava compreender o que era mediunidade em mim e ouvi ela dizendo que tudo era mediunidade nela. A arte, a ecologia, a espiritualidade... expandindo mutuamente s
"Sigo insatisfeito
ResponderExcluirComo aqueles que querem de tudo
Mais um pouco".
Viva a insatisfação que move o mundo. Viva esse talento que já não cabe em você!
Parabéns pelo texto, querido!
Eu que agradeço você pelas visitas sempre com palavras tão edificantes e pela percepção e sensibilidade que demonstras. Sua poesia me carrega para algum ponto literário da minha adolescência. Um encantamento,um encontro que tive com grandes poetas. Você é um grande poeta e seus comentários me engrandecem a alma. Obrigada.
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ResponderExcluir"Nada me atiça." Todos vivemos ou viveremos esse tipo de coisa. Mesmo as novidades mais atuais podem não lhe chamar a atenção. De repente isso passa e vai embora.
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