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Mostrando postagens de novembro, 2012

Vida simples... vida perfeita.

Sentou como quem escreveria o mais sincero pensamento, lembrou os momentos possíveis de vida tão rara, escreveu a estória de sua história, cavou os medos e os orgulhos enquanto da vaidade se despia, esqueceu de calcular as divisões olímpicas do jogo que seus semelhantes lhe impõe, quando lembrou achou melhor ser bobo. Simplificaram suas ideias. Seus ideais mataram com ceticismo. Ou melhor, tentaram. Suas palavras foram lidas, nem sempre apreendidas. Seus calos foram poucos. Um escritor só precisa lavar bem as mãos para manter seu instrumento de trabalho. Vista cansada. O corpo também. No dia em que se movimentou, obrigaram-no a forçar o esqueleto e criar músculos. Quando viu a felicidade esvaindo, achou melhor ser bobo. Sendo bobo, descobriu que vida simples é vida perfeita. E que ser bobo não é tão ruim se não existe orgulho a ser ferido. E que ser bobo não é tão ruim quando se convive com gente que trata a vida como mercado. Porque, é mesmo, a vida é simples. Vida simples é vida

da transPARência

Ponho-me a bebericar banhar, sonhar com o ima da rima que só tem no ar puro da mesma cor da água pura que leva, lava, eleva enleva. Eu te vejo.

Patrícia, Mito e Eliane

Os mitos são pisca-pisca de vagalume [ou bioluminescência] em cenário-tempo escuro de teatro; suprem, inevitavelmente a aptidão da visão na esperança de aclarar o que mais se deseja ver. Eliane Brum é um mito para muitos jornalistas e leitores porque desafia, amorosamente com a tal bioluminescência, o ato de ver melhor das pessoas. E faz isto com o seu papel de jornalista-escritora, assim como o vagalume em sua função comunicativa de brilhar. Ambos, porém, existem magnificamente para além disso. A escritora de "histórias para lembrar que não existem vidas comuns - só olhos domesticados" tornou-se um mito para mim nas aulas da Jornalismo Impresso com a professora e jornalista do O Popular, Patrícia Drummond. Foi fácil me apaixonar pelas descrições da Patrícia, afinal nunca tive muita vocação para protótipo de William Bonner, como ainda querem alguns parentes. Divagações e lembranças a parte, interessa contar que escrevo este texto logo depois da palestra proferida pela Eli

Da psicologia

Dar as caras em qualquer show de roda entre merdas e rosas é escolha de rico gay que se descobriu um rei Na terra de Édipo-men se arrisca a terapia de Fromm a quem se disse honesto e meio depois do salto que dei "Sobra em pé só quem teve a manha de dizer não Sofre quem quer, quem não teve a manha de dizer não" Eu não tenho a manha de dizer não Sempre digo sim e sofro com o excesso por não dizer não Engole seco se me roeu o caule incesto sem entender a que venero ateu nú só brado meu: amém ao freio do frágil subestimado A terapia só apetece conveniente se quiser perder a última chance de descobrir o novo de inconformar de novo -- O peso do seu julgamento acarreta meio milímetro a mais de corcunda no dono dos meus eternos cabelos encaracolisos. Os pés no chão rachado não desabilitam a asa no céu nublado, entende? Voando para alcançar o céu infinito da vida, andando para seguir o passo reto das regras ou mesmo nadando para profissionalizar o nada, o