Encrustada sob as ondas de Orfeu,
solicitei-te como pérola rara do céu
na concha de minhas mãos bobas.
Que ironia querer-te em solo meu
se teu furor é caos completo, seu.
Pura tolice ou amor do ar às águas.
As imensidões latejam hostis aqui
nos destinos que não percorri
e você acha que só eu não percebo.
Se doer cada mínimo toque em ti
é ser sensível, não cabe outro eu ai
para compartilhar sem desculpas.
Mas é singular e não imenso onde caí,
no leito, de teus usos, estado de UTI,
para cuidados mútuos, pequenos.
solicitei-te como pérola rara do céu
na concha de minhas mãos bobas.
Que ironia querer-te em solo meu
se teu furor é caos completo, seu.
Pura tolice ou amor do ar às águas.
As imensidões latejam hostis aqui
nos destinos que não percorri
e você acha que só eu não percebo.
Se doer cada mínimo toque em ti
é ser sensível, não cabe outro eu ai
para compartilhar sem desculpas.
Mas é singular e não imenso onde caí,
no leito, de teus usos, estado de UTI,
para cuidados mútuos, pequenos.
Caro amigo.
ResponderExcluirMuitas imensidões
nos habitam...
E se tornam ainda maiores
diante de um amor,
pois o amor que nos inebria de alegria,
também nos amplia a solidão...
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Usa teus sonhos como escudos
em defesa das tuas esperanças.