Objeto: Sobre nós – Frings Rock.
Trecho: Podemos dizer que são bastardos em Goiás, suas raízes simulam argentariamente o cenário paulista. Trata-se de uma banda com elaborada pegada rock do século XXI.
Qual é, oito ou oitenta? - 80
Frings: Rock? Em Goiás, as bandas de rock remontam um cenário noventista norte-americano, banhadas pelo underground e pela música independente, ganhando ares desleixados ou intelectuais. Neste contexto, sobrevive uma banda com proposta temática teen love, a Frings.
Sim, é Rock! Podemos dizer que são bastardos em Goiás, suas raízes simulam argentariamente o cenário paulista. Trata-se de uma banda com elaborada pegada rock do século XXI. No entanto, não dá e nem precisamos dissimular sua imagem do estrelismo emocore, que também é marca deste século como terceira geração de um movimento marcado pelos black powers do jazz e pelos punks.
Vamos ao ponto, o primeiro lançamento da banda, o “Sobre Nós” com cinco músicas:
A primeira é “Carpe Diem”, sem dúvidas a melhor música do álbum. Guitarras muito bem elaboradas, sincronicamente ao feeling largado na bateria e contra-baixo. A letra vem de encontro aos dramas do, já citado, teen love. Não é algo que está nas minhas preferências, mas me agrada bastante nesta canção.
“Atualmente”, defino como uma música para pular e cantar junto. Seria candidata a single não fosse pela ausência de refrão marcado. Também é marcada pela boa elaboração.
Já “Sobre eu e você” é altamente sentimental e melódica. Dessas que você ouve para limpar a alma e entende cada letra e cada acorde gradualmente, sendo possível identificar claramente o baixo, cada guitarra, a batera e ambas vozes.
Na quarta música, é possível curtir e pular tal qual na primeira. Aos três minutos “Mil maneiras” trás uma inserção ultra-emocional que te faz gritar e arrepiar, seguido por um coro super massa, dessas que, com certeza, são um auge na hora do show.
A última música, “Viver em vão” não apresenta muitas novidades. É uma música reflexiva que só vem reafirmar o teen love que Frings representa.
Formação da Frings: Silas (voz), Kayo (guitarra), Yohann (guitarra), Junin (baixo) e Itcho (bateria).
O álbum produzido por Pedro Ceciliano, com gravação, mixagem e masterização por Gustavo Vasquez e Luis Maldonalle, com design chamativo feito por Geovane Dooz e arranjos próprios, é profissional e é minha aposta para o sucesso, apesar de não gostar muito de temáticas afetivas nas músicas. O bom diferencial da banda é ‘saber o que quer’ e ter público-alvo definido.
Entre oito e oitenta, por tudo isto, é 80!
Adoro esses meninos... são mto talentosos...
ResponderExcluircom comentário do Descaradamasio... vai fazer sucesso...hehehehehe