Greve na Educação? Os professores goianos decidiram dar a melhor aula de todas. Fora de sala, não vale nota e tem a participação massiva de todos os alunos: Aula de cidadania!
A despeito da decisão do juiz substituto em segundo grau de plantão neste final de semana, Fábio Cristovão, o grupo Mobilização dos Professores de Goiás e a União Goiana dos Estudantes Secundaristas de Goiás (UGES) deram início à greve da Educação.
Enquanto o governo veiculava freneticamente na TV local a informação de que alunos poderiam ir às escolas porque haveria aula normal, a mobilização ganhava força nas redes sociais, permanecendo no topo das discussões no Twitter em Goiás até hoje (6).
Sete da manhã e os alunos do Lyceu já estavam sentados na escadaria de entrada do colégio e um carro de som na porta. Discursos inflamados de alunos e professores presentes retiravam, aos poucos, os poucos resistentes de dentro da escola. "Vamos ligar para alunos de todos os colégios e convocá-los pra cá", ordenou a presidente da UGES, Jessica Wuiner.
Repórteres da TV Anhanguera, UCG TV, Rádio Difusora e O Popular foram os primeiros a chegar ao Lyceu e cobriram o início do movimento presencialmente. A imprensa de modo geral noticiará todas as mobilizações.
O Sindicato dos Professores de Goiás (Sintego) sustenta a greve promovida pela sociedade civil. A professora Ana Veloso (vídeo) é feliz em sua fala durante a manifestação: "Quem decretou a greve são os professores, os estudantes e pais dos alunos". Aplaudida.
Embasamento
Fato inédito, em pleno sábado, antes do início da greve, o poder judiciário já decreta sua ilegalidade baseando-se na educação como serviço essencial à sociedade. No entanto, isso não consta na lei de greve. A justiça goiana "falha, mas não tarda" em Goiás.
Em resumo, o carro-chefe, segundo o Movimento dos Professores de Goiás é a "Garantia do cumprimento do piso nacional no Estado e Municípios em Goiás sem a destruição do Plano de Carreira".
Paralelamente, com a promoção dos estudantes, ocorre a campanha Pula Catraca em prol do prometido Passe Livre, dentre outras causas.
Futuro
A greve começou e não tem prazo para acabar. Neste momento, estudantes, pais, professores e comunidade seguem a manifestação conjunta até o Centro de Convenções, onde o governador do Estado de Goiás está. Ao chegar, foram barrados na entrada pela Polícia Militar. Mas a manifestação prossegue.
E o futuro... é a gente quem faz!
A despeito da decisão do juiz substituto em segundo grau de plantão neste final de semana, Fábio Cristovão, o grupo Mobilização dos Professores de Goiás e a União Goiana dos Estudantes Secundaristas de Goiás (UGES) deram início à greve da Educação.
Enquanto o governo veiculava freneticamente na TV local a informação de que alunos poderiam ir às escolas porque haveria aula normal, a mobilização ganhava força nas redes sociais, permanecendo no topo das discussões no Twitter em Goiás até hoje (6).
Sete da manhã e os alunos do Lyceu já estavam sentados na escadaria de entrada do colégio e um carro de som na porta. Discursos inflamados de alunos e professores presentes retiravam, aos poucos, os poucos resistentes de dentro da escola. "Vamos ligar para alunos de todos os colégios e convocá-los pra cá", ordenou a presidente da UGES, Jessica Wuiner.
Repórteres da TV Anhanguera, UCG TV, Rádio Difusora e O Popular foram os primeiros a chegar ao Lyceu e cobriram o início do movimento presencialmente. A imprensa de modo geral noticiará todas as mobilizações.
O Sindicato dos Professores de Goiás (Sintego) sustenta a greve promovida pela sociedade civil. A professora Ana Veloso (vídeo) é feliz em sua fala durante a manifestação: "Quem decretou a greve são os professores, os estudantes e pais dos alunos". Aplaudida.
Embasamento
Fato inédito, em pleno sábado, antes do início da greve, o poder judiciário já decreta sua ilegalidade baseando-se na educação como serviço essencial à sociedade. No entanto, isso não consta na lei de greve. A justiça goiana "falha, mas não tarda" em Goiás.
Em resumo, o carro-chefe, segundo o Movimento dos Professores de Goiás é a "Garantia do cumprimento do piso nacional no Estado e Municípios em Goiás sem a destruição do Plano de Carreira".
Paralelamente, com a promoção dos estudantes, ocorre a campanha Pula Catraca em prol do prometido Passe Livre, dentre outras causas.
Futuro
A greve começou e não tem prazo para acabar. Neste momento, estudantes, pais, professores e comunidade seguem a manifestação conjunta até o Centro de Convenções, onde o governador do Estado de Goiás está. Ao chegar, foram barrados na entrada pela Polícia Militar. Mas a manifestação prossegue.
E o futuro... é a gente quem faz!
O poder judiciário muitas vezes age como se fosse pau mandado do governo, mas felizmente o povo tem conseguido exercitar sua cidadania e criticidade.
ResponderExcluirNão muito diferente do que tem ocorrido aqui em GO, em Salvador (BA) o judiciário também definiu a paralisação dos Policiais Militares como sendo uma especie de coisa desnecessária e arruaceira, mas cá entre nós, se vivemos em uma democracia, podemos ser e dizer o que quisermos, ou não?!
Caro amigo
ResponderExcluirPenso que a greve
na educação é um ato de amor,
e um grito na direção
dos que deviam investir
na construção de sonhos coletivos de esperança,
e que se esquecem deles,
quando tem o poder de construir
um novo modelo de sociedade,
fundamentada no saber.
Há um poema meu sobre greves na educação.
Se quiseres posso enviar-te.
Que sempre existam
sonhos a habitar teu coração.
Aluísio, quero o poema sim!
ExcluirNo momento é muito útil aqui e de ante mão já digo que quero ler e compartilhar com o grupo de professores no facebook. Eles vão gostar!